quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Dia do D.

Ele diz que eu ganhei um coração. Eu prefiro acreditar que ganhei um amigo. Um amigo que hoje faz aniversário. Embora, com carinho, eu guarde qualquer coisa que ele me pedir. Um amigo que me defende, e que gosta de mim pelo que eu sou, ou apesar disso...
Eu sou cruel, e não sou a melhor das amigas. Porque eu sei que não devia falar o que às vezes eu digo. Mas ele é um bom amigo, me ouve, e aconselha, quando deveria me mandar às favas. (mandar às favas... nem mom diz mais isso...)
Ele é uma pessoa bem melhor que eu, porque eu, sinceramente, não teria conseguido dar metade dos conselhos dele, simplesmente mandaria morrer, se possível-por favor (porque sou má, mas educada), com requintes de crueldade. Eu sei que pra ser melhor que eu basta ser nomal, mas ser bem melhor são poucas pessoas que são... (ok, é um índice meio esculhambado, mas, ó, eu tb sou, então, se contentem em não me endender)
Ele em pouco tempo aguentou uma variação de humor e instabilidade emocional que eu não tive em 29 anos, e entendeu, ou deixou isso passar. Acredito que ele tenha deixado passar, porque nem eu entendi.
Fato é: de tudo o que foi feito, ele ficou. Porque existem pessoas que tem um dom para ficar, mesmo tendo todos os motivos para irem embora sem dar sequer um tchauzinho. E ele é uma delas.
E ficou como um bom amigo, que eu não quero perder. Isso se ele não insistir em ficar brigando comigo...

Duduoooo... Obrigada. Por tudo.

Um comentário:

Anônimo disse...

Lindo