terça-feira, 26 de outubro de 2010

O novo "vomitando": Fofo. Como sempre...


Alguns podem estranhar o novo leiauthy do blog.
Primeiro: Foda-se, o blog é nosso e a gente faz o que quer.
Segundo: ok, vou explicar.

Um blog chamado vomitando desaforo, bem condiz com um tema meio sórdido. Mas poxa, a gente não é assim...

Eu sou uma pessoa grossa, que diz as coisas sem pensar, mas sou também super mulherzinha, que adoro rosa, algodão doce, andar de mãos dadas e derreto com um carinho no pescoço...

R. é uma metralhadora de sinceridades, tem o melhor repertório de insultos do mundo, mas é capaz de dizer romantismos do tipo “comprei um sifão pra nós dois” ao marido, quando eles estavam reformando o apartamento e dá a ele o toquinho do corneto.

Ou seja, samo fofa.

Samo sim.

Então, pra todos os que estranharam a fofoilice: Foda-se, de novo. É o que nóis semo.

A gente não semo da rái soçaiti, mas fofura, nóis isbanja.

domingo, 24 de outubro de 2010

Dave Matthews and I

Eu tenho um caso de amor com Dave Matthews, todo mundo sabe disso. Não me importo de quase ninguém saber quem ele é... Alias fico até contente. Pois eu tenho uns ciúmes estranhos, não gosto que todo mundo goste das coisas que eu gosto...(Tipo ele, John Mayer, Keane, algodão-doce e coca cola sem gás.) Eu amo o polegar dele (eu tenho uma tara por polegares, que eu não sei explicar, e o dele é a personificação do meu polegar perfeito), amo o jeito de autista dele falar, amo a gengiva mais escurinha no último dente do lado esquerdo que ele tem (provável que seja tártaro, mas o que importa é que eu vi!), o jeito que ele dá os agudos dele e a boquinha dele fica torta pra baixo e, é claro, as músicas dele...
Mas é engraçado como nos apaixonamos por algumas coisas, e só me dei conta quando outro dia me perguntaram como eu conheci a banda.
Eu tinha um amigo, que era um amigo muito pessoa, que odiava ser chamado de bonzinho, apesar de ser o cara mais bonzinho que eu conheci na vida, mas que era um cara, after all. Mas era bonzinho no limite com que um cara, sendo homem, consegue ser.
E eu sempre tive o mau costume de prestar atenção no que as pessoas falam, assim fico sabendo do que elas gostam. E ele no meio de uma conversa disse que gostava de Dave Matthews. Eu nunca tinha ouvido falar. Mas meu amigo amava “I did it” e eu fui procurar saber quem era esse cara que cantava essa música. Não achei a musica que ele tanto gostava lá essas coisas, mas me apaixonei por “Say Goodbye”, entre outras...
Hoje sinto falta desse meu amigo, porque a vida, a geografia - ou meus atos insanos - nos separaram. Mas como diz Antoine Saint-Exupery “Aqueles que passam por nós, não vão sós não nos deixam sós, deixam um pouco de si, levam um pouco de nós”, ele deixou de si o gosto por Dave Matthews, e eu agradeço eternamente por isso.


...E agora já posso morrer, pois vi – boquiaberta - 3 horas do show mais fuderoso da minha vida.

(Mentira, posso morrer não, tenho que ver o do John Mayer e o do Keane ainda)


sexta-feira, 22 de outubro de 2010

22/10

ainda acharemos nosso banco.

nem que eu tenha de comprar um e te dar de presente de aniversário.

(não, não foi isso que eu comprei. afinal ainda temos uns 50 anos pra arrumar um banco)


parabéns, m.

terça-feira, 19 de outubro de 2010

Sanidade: uma dádiva ou genética?

Que minha familia é louca todo mundo sabe.
Mas dentre meus familiares, nutro uma especial admiração pelo meu pai.
Explico: Ele é um senhor de 76 anos de idade, que tem orkut com o melhor perfil evah, tem comunidade no orkut (afinal "seu zé é o cara"), facebook, manda os melhores e mails do mundo, do tipo "Frase do dia: opinião é como bunda, todo mundo tem, dá quem quer" e assina como Daddy (quando manda só pra mim, logico. Do tipo: Miloca, salgadinho seu cartão esse mês hein, ainda bem que vc é das filhas que me pagam, senão tava ferrado...ass; Daddy).
Ele é meio como eu. Complexo de Edipo explica. Ou não.
Não tem saco em ser sociável, se ele fala é porque gosta de você (o problema do meu pai é que ele - ao contrário de mim - gosta de qualquer pessoa), se tá afim de dançar assererrê na formatura da filha, dança. Fala na cara ("gostou Seu Zé?", "hum, não...tá uma bosta") e fala mil vezes a mesma história, porque não lembra mesmo. Adora cachorro. Lembro de uma vez, quando achei uma cachorrinha na rua e levei pra casa, minha mãe achou uma pessoa pra ficar com ela e dias depois, enquanto ele passava uma camisa (afinal a passadeira é uma amadora) resmungava sozinho. Eu achei estranho e perguntei o que era. "Nada não, só to lembrando da Aparecida Vitória (nome composto pra cachorro é o que há de sensato), não me conformo de sua mãe ter dado ela, não fazia mal a ninguém tadinha".
Tem problemas de localização geográfica. Viagem de férias, destino: Buenos Aires e Bariloche. Faltando duas semanas ele me solta no almoço de domingo:
- Miloca, me lembra de comprar uma sunga
- Oi? Posso saber pra quê, dad?
- Uai, pra viagem...
- Oi? Pai, Bariloche, neve, tipo...pra quê mesmo uma sunga?
- Uai gente, né pra praia que a gente vai não??

Ok que cogitou-se Ilhas Canárias e tals, mas realmente não verificar pra onde se está comprando a passagem é uma coisa bem "Seu Zé" de fazer... Acabou não indo e disse que não foi porque ficou com medo da gripe suina... Mas eu bem sei a decepção que ele teve ao saber que não usaria o Banana Boat que ele tinha comprado...

Não preciso dizer que meu sobrinho se engasgou com a coca-cola e minha irmã ficou esperando o "brinks berê" em algum momento...coisa que não veio, porque ele tava falando sério.

Bem, esse é meu pai. E essas são algumas de suas histórias.
Mas a última realmente foi uma lição de vida.

Breve explicação: eu sou dependente do cartão dele, o que significa que ele bem fica sabendo onde eu gasto meu salário. Na última fatura, fiz uma compra numa loja cuja razão social é SEM NOME. Ok, deveria escolher melhor onde compro lingerie e juro não voltar mais no centro da cidade. Mas enfim, uma compra de sei lá uns 100 reais. Ele viu, e segue o dialogo que nunca imaginei ter com meu pai:

- Minha filha, pelo amor de Deus, você anda pagando motel pra malandro? (eu juro que ele falou isso, 'motel pra malandro')
- O QUÊ, PAI ???
- Po, minha filha, uma compra num lugar SEM NOME, só pode ser motel!
- Pai, olha bem pra minha cara...Tenho cara de quem fica pagando coisa pra homem por ai?
- ...
- Ok, pai...tenho né? Mas depois o ultimo grande calote eu aprendi juro!!! (after all, comprar um ingresso para o ex no seu cartão porque ele te fez desistir de ir no SWU para ir para o Rio e ele não pagar, não é calote. Depois que eu dei o ingresso pra outra pessoa, deixou de ser mesmo...enfim. Entre ganhos e perdas tô super no lucro de ter ido realmente para o Rio, e Dave Matthews apagou quaisquer resquícios de rancor que havia em mim... Bem, o resto do fim de semana ajudou bastante, confesso.) E EU lA LÁ PAGAR MOTEL EM DUAS VEZES??? (tipo, pagar o motel E AINDA DIVIDIR, é querer que a foda seja muito bem lembrada né?)

Agradeci a Deus por ele trabalhar perto da tal loja e lembrar que ela existia.

- Nossa minha filha, que alívio. Pagar o estrago feito a gente paga, são coisas que acontecem, até porque não foi culpa sua... Bem, foi. Por ter escolhido mal pra cacete. Mas você já é das que leva calote, não seja das que paga o motel....
E completou baixinho...

- Porque o dia que a mulher paga motel, é fim de carreira.
E deu uma risadinha.


Lições que ele me passa, e ninguém vai me tirar.

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Soul Sister


Se um dia me perguntarem o que é Amor, eu só precisarei mostrar uma imagem.



Poucas pessoas tem a sorte de encontrar sua alma gêmea. A minha eu encontrei, aos 8 anos de idade.

Parabéns Rê.

terça-feira, 12 de outubro de 2010

Era uma vez...

Era uma vez uma menina que estava puta da vida e resolveu fazer um blog. E tinha uma amiga que resolveu que isso não seria só uma idéia e fez o blog de fato.

Depois de um tempo, uma outra menina descobriu o blog e resolveu comentar, e essa menina tinha um amigo que viu algum comentario e resolveu comentar também.

Depois disso eles se descobriram nos respectivos blogs, comentavam, retrucavam, faziam terapia em forma de comentários.

Mas esses amigos que só apareciam nos comentários moravam um pouco longe, e a menina achou que seriam pra sempre só amigos de comentários...

Até que um dia, graças a uma conexão meio demorada, eles deixaram de ser amigos que só apareciam nos comentários e apareceram no aeroporto de Campinas também...

...e ainda levaram uma porquinha rosa de presente.

*Nubia e Marcio: obrigada pelo "cafezinho" mais divertido de todos os tempos!!!! E por não desistirem de me achar enquanto eu me escondia no aeroporto...