terça-feira, 28 de setembro de 2010

Viajar, essa coisa estranha...

Viajar é uma coisa estranha. Eu planejo, vejo, revejo, me empolgo. Mas nas vésperas eu fico meio desanimada. É sempre assim. Não sei se é o fato de ter que fazer a mala, o que me irrita um pouco (só não irrita mais que desfazer), ou sei lá...

Fato é que na véspera de qualquer viagem as pessoas chegam falando "e ai, animada?" bem, não... Nunca tô animadona, e não é questão do lugar, não sei o que é mesmo. Quando chego é outra coisa, me divirto horrores e tals. Eu acho realmente que me divirto mais com o planejamento das coisas, execução dos detalhes e etc...

Ontem por exemplo tava animadissima embrulhando umas lembrancinhas que ficarão em Campinas (se alguém aparecer né?rsrsrs), mas sei lá...

Gosto de viajem curta, daquelas que não preciso pensar demais, jogo umas coisas na mochila e prontocabô.

Ou eu talvez esteja assim porque eu só queria voltar e saber que estão todos aqui ainda, no mesmo lugarzinho, mesmo que por pouco tempo, mas que estejam. Não sei se estarão...


Arrumar mala me deprime.


Volto dia 11, ou 14, ou 17. (vai saber...)




sábado, 25 de setembro de 2010

Falar

Hoje, em uma livraria, antes da primeira sessão dupla de cinema e depois da primeira ligação da sexta, para matar o tempo e parar de repassar palavras ouvidas, comecei a folhear um livro... Vários, até que parei em um da Martha Medeiros e dei de cara com isso:

"Falar

Já fui de esconder o que sentia, e sofri com isso. Hoje não escondo nada do que sinto e penso, e às vezes também sofro com isso, mas ao menos não compactuo mais com um tipo de silêncio nocivo: o silêncio que tortura o outro, que confunde, o silêncio a fim de manter o poder num relacionamento.
Assisti ao filme Mentiras Sinceras com uma pontinha de decepção - os comentários haviam sido ótimos, porém a contenção inglesa do filme me irritou um pouco -mas, nos momentos finais, uma cena aparentemente simples redimiu minha frustração.
Embaixo de um guarda-chuva, numa noite fria e molhada, um homem diz para uma mulher o que ela sempre precisou ouvir. E eu pensei: como é fácil libertar uma pessoa de seus fantasmas e, libertando-a, abrir uma possibilidade de tê-la de volta, mais inteira.
Falar o que se sente é considerado uma fraqueza. Ao sermos absolutamente sinceros, a vulnerabilidade se instala. Perde-se o mistério que nos veste tão bem, ficamos nus. E não é este tipo de nudez que nos atrai.
Se a verdade pode parecer perturbadora para quem fala, é extremamente libertadora para quem ouve. É como se uma mão gigantesca varresse num segundo todas as nossas dúvidas. Finalmente se sabe.
Mas sabe-se o quê? O que todos nós, no fundo, queremos saber: se somos amados. Tão banal, não?
E no entanto esta banalidade é fomentadora das maiores carências, de traumas que nos aleijam, nos paralisam e nos afastam das pessoas que nos são mais caras. Por que a dificuldade de dizer para alguém o quanto ele é - ou foi - importante? Dizer não como recurso de sedução, mas como um ato de generosidade, dizer sem esperar nada em troca. Dizer, simplesmente.
A maioria das relações - entre amantes, entre pais e filhos, e mesmo entre amigos - ampara-se em mentiras parciais e verdades pela metade. Podem-se passar anos ao lado de alguém falando coisas inteligentíssimas, citando poemas, esbanjando presença de espírito, sem alcançar a delicadeza de uma declaração genuína e libertadora: dar ao outro uma certeza e, com a certeza, a liberdade. Parece que só conseguiremos manter as pessoas ao nosso lado se elas não souberem tudo. Ou, ao menos, se não souberem o essencial. E assim, através da manipulação, a relação passa a ficar doentia, inquieta, frágil.
Em vez de uma vida a dois, passa-se a ter uma sobrevida a dois. Deixar o outro inseguro é uma maneira de prendê-lo a nós - e este ‘a nós’ inspira um providencial duplo sentido. Mesmo que ele tente se libertar, estará amarrado aos pontos de interrogação que colecionou. Somos sádicos e avaros ao economizar nossos 'eu te perdôo', 'eu te compreendo', 'eu te aceito como és' e o nosso mais profundo 'eu te amo' - não o 'eu te amo' dito às pressas no final de uma ligação telefônica, por força do hábito, e sim o 'eu te amo' que significa: 'seja feliz da maneira que você escolher, meu sentimento permanecerá o mesmo'.
Libertar uma pessoa pode levar menos de um minuto. Oprimi-la é trabalho para uma vida. Mais que as mentiras, o silêncio é que é a verdadeira arma letal das relações humanas."

Então voltei a repassar as palavras, ditas. Feliz por elas terem apagado o silêncio que havia em mim.


terça-feira, 21 de setembro de 2010

big smile












When you see my face,
Hope it gives you hell, hope it gives you hell.

When you walk my way,
Hope it gives you hell, hope it gives you hell.

When you hear this song,
And you sing along
Oh, you'll never tell.

Then you're the fool
I'm just as well
Hope it gives you hell.

When you hear this song
I hope that it will give you hell.

You can sing along
I hope that it puts you through hell.



(And truth be told, I miss you. And truth be told, I'm lying!!!)

pela manhã

ligar pc
logar no msn
checar emails
responder emails
dar uma olhada nas principais notícias
rir da inteligência alheia no orkut
e ISSO

pq todo mundo precisa de uma meta.

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Brincos...

- Hoje você está com brincos...
- É. Coloquei porque você reparou que ontem eu estava sem.
- Eu reparei porque você sem brincos e com calça jeans estava mais feminina que as de saia curta e penduricalhos.
- ...
- Porque você não sai sem seus olhos.

sábado, 18 de setembro de 2010

back

pra quem já estava comemorando o fim do nosso blog, dois recados:

1. o vomitando está de volta.

2. SE FUDEU!

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Le fabuleux destin...

"Ma petite Amélie, vous n'avez pas des os en verre. Vous pouvez vous cogner à la vraie vie. Si vous laissez passer cette chance, alors avec le temps, c'est votre coeur qui va devenir aussi sec et cassant que mon squelette. Alors, allez-y, nom d'un chien!"
(l'homme de verre)