quinta-feira, 21 de julho de 2016

Retrato do amor eterno




Eu costumo odiar o dia de qualquer coisa que não seja feriado. 
Mas eu também costumo ser uma pessoa que não se importa em mudar de opinião no fim do dia.
Pode ser pelo dia, ou pelos abraços forçados que ganhei a contragosto, mas eu comecei a pensar sobre amor.
E o quanto eu amo.
O quanto eu amo essas pessoas que me fazem acreditar todos os dias o quanto a amizade é algo além da proximidade e da cerveja no bar (mas bora lá também...).
O quanto eles me fazem acreditar que é possivel estar ao lado estando a 900km de distância ou estarem na hora certa mesmo estando 4 fusos desencontrados.
Amigo é seu irmão com sotaque do sul.
É aquele que fala bah guria e te espera na fila do algodão doce.
É pra quem você compra sapatinho pros filhos quando eles ainda são só sonho. Amigo fala de preferência sexual e Stephen Hawking no mesmo contexto. E de metas de vidas e abacates com a mesma intensidade.
Amigo sabe que vai dar merda, avisa, mas fala "vai lá e depois a gente junta os caquinhos" mesmo que faça isso dizendo o quanto você é demente.
Amigos agregam.
Amigo meu tem que ser amigo do meu amigo, senão é apenas colega.
E esse montinho mostra bem o que somos.
Obrigada por serem quem vocês são.

E por me saberem menos dura do que eu possa parecer.

Esse é o retrato do amor eterno