sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

terça-feira, 26 de janeiro de 2010

Citações #1

"Vou pra casa comer 'sullllshixa' que ganho mais do que me perguntando como um adulto aparentemente inteligente aguenta um mongolóide."

M.

segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

segunda-feira é dia de.....

sweet banana

En la isla de Jamaica
Todos comem las bananas
Bananas, bananas, bananas
Los brasilenos le gustan
Banana Banana verde, banana
Banana madura, banana
Banana para el moço, banana
Banana para hacer, banana
Banana perveso banana
Banana querido, banana
Banana atrevido, banana
E banana, banana
Sweet banana, banana
Mais banana, banana
Maria te pediu, uê pau
Quanto menos te vás
Que maria aceno
Mobilea, mobile, mobilea, mobile
Mobile, mobile, mobile
Jo tengo una bonita
Que le sube e le baja, aí
Que le sube e le baja
Sungue, Sungue, Sungue, te Sungue
Ai, ai, ai
Guiririm, Guiririm, Guiririm
Uê pau, uê pau

Prince x Frogs

- Você acha que ficando em casa trancada no fim de semana o príncipe vai bater na sua porta?

- Não. Mas têm uns sapos bem interessantes querendo entrar pela janela.

domingo, 24 de janeiro de 2010

Aos poucos

“Aos poucos a gente vai mudando o foco. E o lugar nem te acrescenta mais, você começa a precisar de outros lugares. E de outras pessoas. E de bebidas mais fortes. Nem pensa. Vai indo junto com as coisas.”

- Caio Fernando Abreu.


(eu continuo sem querer escrever)

sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

Um lugar no céu

Naquela noite, sentada na areia da praia ela olhava para o pingente em forma de estrela que tinha no pulso, a única estrela que conseguia brincar com a ponta dos dedos e ter nas mãos.

Preferia olhar aquela estrelinha de prata, do que as que estavam no céu, pois aquela ela sabia ser real, mesmo sendo réplica. As do céu enganavam, brilhando, ainda que mortas.

Os dois estavam sentados, lado a lado. Ela já não mais recostava no ombro dele, nem ele deitava nas pernas dela. Lado a lado, de frente para o mar. E o silêncio era quebrado somente pelas ondas.

Mas ainda assim era confortável estar ali.

Olhou para ele e pensou que ele talvez também fosse uma estrela, e ainda brilhava, deixando a duvída se ele já tinha morrido nessa história. Certeza ela tinha de que não gostaria disso, mas algumas estrelas escolhem morrer. Talvez porque saibam que brilharão por muito tempo, mesmo não estando mais ali.

Ele a olhou e sorriu, daqueles sorrisos dele, de fechar os olhos, franzir a testa e um pouco mais aberto para a esquerda, o que fazia o olho esquerdo fechar um pouco mais também, mas era tão pouquinho que quase ninguém percebia.

E talvez fosse por isso que ela se sentia tão confortável, mesmo com aquele silêncio. Porque ele conseguia dar a ela o mundo, num sorriso.

E ficou triste por vê-lo aos poucos perdendo o seu brilho, e perceber que um dia ele já não existiria mais. Mas sabia que para sempre se lembraria do lugar dele naquele céu, ainda que fosse inevitável o nascimento de novas estrelas.

quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

Eu odeio o verão

Eu odeio o verão. Com todas as minhas forças. Chego a ter medo de ir à praia com esse sol. Tem dia que ele parece dizer "tenta pra você ver só, te frito todinha num segundo", e eu, com essa minha mania irremediável de acreditar, bem acredito nele.

Odeio essa minha 'branqueleza', mas me conformo com ela. E embora eu tente nos dias um pouco mais amenos, tatuar uma marca de biquini no meu corpo, a tatuagem de travesseiro na minha cara quase sempre ganha essa guerra de tatuadores de araque. Algumas vezes eu fico me olhando no espelho, tentando descobrir alguma forma nos vincos que se formam na minha bochecha, e posso dizer que meu travesseiro é um tatuador bem criativo.

Não que eu odeie praia, mas não gosto ao ponto de ir sozinha e não conheço muitas pessoas que gostem, para me acompanhar. E as que gostam, ou moram longe demais, não gostam o suficiente de mim para me buscar em casa. Então eu fico assim, se alguém me chamar eu até vou, mas se não chamarem eu não vou chorar.

Mas eu corro na praia. O ano todo, ou quase. (confesso que desde agosto estava tentando voltar, mas uns contratempos impediam). E resolvi voltar justo no verão. Por necessidade ou por excesso de peso, o que preferirem.

Porque eu não gosto tanto assim de correr, mas amo a endorfina. E se eu conseguisse ela comendo um bife gorduroso, emagrecendo e tonificando, eu juro que não corria nunca mais. Mas o tal do bife não está ajudando muito na minha forma, e se eu continuar só com ele, o resultado não vai ser tão agradável.

Disse verão né? Época da gente "adoro o verão", ou da raça que é um pouco pior, a "estou 20 kg acima do peso, mas vou começar a caminhar em dezembro pra ficar em forma para o verão", tavez só superadas pela raça "só passeio no verão".

Esse povo é uma mistura de sem noção com alegria que inevitavelmente me irrita.

Explico.

Moro próximo a 3 praias, vou explicar o termo "praia": extensão de areia e mar, o que não significa que essas sejam boas de se frequentar e é necessária uma boa dose de coragem pra entrar na água. Apesar das 3 serem um belo cartão postal.

Camburi - a única com um calçadão minimamente decente.

Praça dos Namorados/Desejos e Curva da Jurema (gente, a praia da Praça dos Namorados tem nome? Eu sempre chamei de Praia do Cocô, mas acredito que esse não seja o nome dela.) - com o pior calçadão EVER.

Então o que me resta é correr em Camburi, se eu quiser manter uma relação saudável com meus joelhos.

Que é a unica com um caçadão decente, como eu já disse.

O que faz esse povo que consegue ter 6 filhos da mesma idade achar que lá é o melhor lugar para eles brincarem com aquele skate dos infernos de duas rodas, ou aprenderem a andar de patins, ou fazer campeonato inter-familiar de biboquê...

Custava ir para o outro calçadão? Lá é legal também, só não é para o meu joelho, mas para a convenção dos "só saio de casa porque lá ta quente pra cacete" ele é até mais agradável...

Não, mas não basta sair de casa. Esse povo é pago para transformar o meu percurso numa corrida com obstáculos. Pular uma velha, contornar um remelento, gritar licença pra três gordos que impedem qualquer manobra realmente é a minha idéia de diversão. Melhora bastante quando a prefeitura resolve que show gospel de graça é uma boa idéia.

E se você resolve não desviar e distribuir suor nas blusas de poliéster tem que ver cara feia. Sendo logo em seguida castigada por Deus com chicotadas de cabelos cheios de Kolene.

Não tem como não odiar o verão quando se mora numa cidade litorânea povoada por gente que teve o cérebro molestado por alguma equação e até hoje tem trauma de voltar a pensar.

O que me resta é reclamar, levar minha bazuca para o calçadão e esperar por abril, quando a praia volta a ter só aquele povinho que a gente vê todo dia, que está ali com o mesmo intuito que eu, que sabe o seu lugar. Exceto os Lá-lé-lí-ló-lú patinadores e os skatistas. Mas o verão me faz até ter saudades da época que os meus únicos problemas eram eles.

Eu já disse que odeio o verão né? Ah, tá.

segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

É uma pena

Hoje, enquanto ouvia (ou lia), sobre o seu bom fim de semana – sabendo o que um bom fim de semana significa – eu percebi o quanto isso é normal. Não vou negar a alteração cardíaca e a ruborização, tipíco do que acontece quando eu não acredito no que está, de fato, acontecendo. Mas dessa vez, ao invés do descontrole somatizado em minha identidade “vou descobrir que merda é essa”, no desaparecimento total do apetite depois que, obviamente, descubro a merda (o que não aconteceu, porque eu não quis saber), ou da crise estúpida de choro, a única coisa que aconteceu foi o surgimento de um pensamento. “É uma pena.”
Sim, só isso, porque simplesmente é só isso que tudo isso é. Uma pena. É uma pena que não seja eu. É uma pena que você não me ame o suficiente para ficar comigo, ou que eu não seja o que você precisa agora. E é uma pena que não seja você também. Que não seja você aquela pessoa da qual eu vou lembrar todos os dias quando acordar, mesmo naqueles em que a gente nem ao menos se falar, que eu vou me preocupar se está comendo bem, que eu vou ligar perguntando se o filme vai ser com pipoca ou com pizza, que eu vou cobrir quando estiver dormindo ou para quem simplesmente vou olhar e dizer para mim em pensamento “que sorte a minha”.
E me conformo com a relação medíocre que a amizade parece ser. Mas medíocre no sentido literal da palavra, e isso não é, nem de longe uma ofensa. É apenas medíocre.
Talvez pra não destoar de toda a minha vida nesse momento.
E dessa vez eu fico feliz com a decisão de querer estar sozinha. Se não é você, eu sinceramente não vou me forçar que seja ninguém, como já fiz. Sem dramas vindo de lugar nenhum. Preenchendo o meu vazio comigo e não com projeções que eu faço em outras pessoas.
E é muito dificil, porque, como eu já disse antes, eu sou uma pessoa insuportável para mim. Lidar comigo é, sem dúvidas, o meu pior pesadelo.
Ouvir que eu tenho uma inteligência emocional estacionada no pré é mais fácil quando vem da melhor amiga, do que quando eu preciso realmente admitir isso.
Que ela então comece a se graduar, e um dia quem sabe, quando se formar com louvor, eu esteja preparada para estar com alguém.
Mas egoísta do jeito que eu sou, posso gostar tanto de mim que isso nem seja tão necessário assim.
E eu acho que aí vai ser do jeito certo, estar com alguém não porque eu preciso, mas só porque eu quero.

quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

Esclarecimento aos (poucos) leitores inertes.

Ó cansei.

A todos vocês que pedem que eu escreva, mas não dão um pitaco sequer, meu gracioso e solene: vaitomanucú.

Não sei se vocês repararam, mas isso é um blog. Pessoas que escrevem blogs gostam de saber o que as pessoas acharam do que ela escreveu. Para isso serve aquela coisinha chamada "comentários" (ou, no caso daqui, "vomitinhos").

As que dizem que não, são mentirosas. Se o blog não tem a opção de comentar é porque das duas uma: ou o cara é um looser que não consegue lidar com o fato de ninguém comentar no blog dele e prefere se enganar do tipo "Não comentam porque não podem, rá! Sou super mauzão...", ou não consegue lidar com o que as pessoas poderiam dizer... De qualquer forma, deprimente. Prefiro o autêntico 'ninguém se importou com essa joça', do que a dúvida se alguém tinha alguma coisa a me dizer sobre aquilo. Quem não pode dar a cara a tapa, não escreva, ou melhor, não publique. Se algum dia vocês cairam no "Ah, ninguém precisa comentar, mas eu preciso desabafar", "mesmo que ninguém leia eu preciso escrever", "escrevo para mim" e outras bobagens salafrárias, sinceramente vocês são uns merdas. Quem só precisa escrever não publica... Escreveu, passou, a vontade acabou. Não se dá ao trabalho de corrigir ortografia, tirar abreviações, acentuar, verificar parágrafo, justificar margem, ler, reler e apertar o botãozinho 'publicar postagem' (quem tem blog e não faz isso é um merda também, embora algumas coisas acabem passando mesmo com toda essa verificação). Mesmo que seja um recado, pra UMA pessoa, quem publica, quer ser lido, às vezes até para não ser entendido.

Para os que querem só escrever, na papelaria ainda vende caderno e caneta. E se não for uma pessoa doente como eu, provavelmente o computador terá um Word, com aquela ferramentazinha "salvar arquivo" (eu não tenho, mas se eu quisesse só escrever daria um jeito, como achar amigos que se preocupam com isso e me dão opções alternativas).

Quem tem um blog quer ser lido. E saber disso.

Sim, VAIDADE. Nada mais que isso, pura vaidade.

Não é só para colher os louros e coisas afins. É para tomar esporro também... Saber onde estou errando, onde posso melhorar... Na vida e nos textos. Já que todos são partes de mim. Mesmo os que não parecem ser. E para saber um pouco mais de vocês também.

E não estou pedindo comentários (que vocês os façam no lugar certo talvez). Só estou falando pra essa pá de gente (uma pazinha de criança brincar na areia, mas mesmo assim um pá) que cobra que eu escreva, que eu escrevo sim, sempre que a vontade vier.

Mas se você não comenta aqui, espere ai, sentadinho, do jeito que você lê: calado.

Obrigada.