terça-feira, 1 de dezembro de 2009

O outro lado do Atlântico

Em três semanas sua vida pode mudar e permanecer a mesma?
A minha pode.
Engraçado como a gente pensa em tomar certas decisões e sabe-se lá porque deixa elas de lado. Mas elas voltam sempre a bater no nosso ombro para nos lembrar que ainda estão ali, por enquanto não tomadas, sendo só decisões.
Eu há algum tempo tinha pensado em algumas, e como aquela menina da 4ª série (essa aqui) , falado com todo mundo, menos com a pessoa que seria mais afetada. E é sempre assim, você toma a coragem, e é exatamente nesse momento que o mundo começa a conspirar contra, insistindo que as decisões não foram feitas para mim. Normal, pelo menos no meu mundo.
Algumas coisas parecem realmente ser um passo para trás. E são. No meu caso são alguns passos para o lado, para poder atravessar o Altântico. Por mais que todo mundo olhe com ceticismo, exclamem que tem "medo", ou simplesmente digam que eu sou louca. É o que eu quero.
E nessas últimas semanas foi tudo se encaixando, até que semana passada, no pior dia da semana, uma segunda-feira, eu falei o que tinha que ser dito. Eu tenho uma teoria: escolha a pior hora, porque quando a coisa tem tudo pra dar errado, é capaz de dar certo. E deu. (sempre funciona...)
Agora não dá pra voltar atrás.
Mas por incrível que pareça, a vida continua a mesma. E não vai mudar.

...não por enquanto. Mas o outro lado do Atlântico está ali, ainda. Como sempre esteve, mesmo eu tendo temporariamente desistido dele. E sempre vai estar, até o dia que eu possa, de fato, ir.

E é reconfortante saber que, tanto eu, quanto ele, pudemos e podemos esperar.

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